Saúde do Bebê  

Dicas de Saúde

      1. PARA OS RECÉM-NASCIDOS E PAIS DE PRIMEIRA VIAGEM

      4. A primeira visita ao dentista

         

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1- Para os Recém-nascidos

  • O cordão umbilical do bebê permanece após o parto, geralmente, entre 7 e 12 dias. Durante esse período, é necessário manter o máximo de higiene para evitar infecções. Sempre que trocar o bebê, limpe a base do cordão com gaze embebida em álcool 70%, que ajuda o cordão a secar, fazendo com que caia mais rápido. Sangramentos pequenos e ocasionais são normais após a queda.
  • O banho deve ser com sabonete neutro glicerinado, dispensando-se o uso de shampoo, condicionador e lavanda. A água deve ser limpa, temperada, quase fria. Evite o uso de talcos após o banho. Se houver irritação da pele, pergunte-me sobre o uso de talco líquido.
  • As trocas de fraldas devem ser freqüentes, pois o recém-nascido costuma evacuar após cada mamada. Procure usar o lenço umedecido somente quando estiver fora de casa, dê preferência ao uso de água limpa e sabonete neutro. Pergunte-me na consulta, sobre uma boa pomada para evitar assaduras.
  • As fezes do recém-nascido são pretas e pegajosas logo ao nascimento, tornando-se líquidas e amarelas, com pequenos grãozinhos, a seguir. Quando há cólicas, elas costumam ficar esverdeadas.
  • O melhor alimento para o seu bebê é o leite materno. Amamente seu bebê durante o primeiro ano de vida. Porém, se houver algum impedimento para tal, vamos conversar durante a consulta, e encontraremos um excelente substituto à altura, para um desenvolvimento perfeito do seu filho(a).  
  • O aleitamento deve ser realizado com a mãe sentada, o bebê apoiado e  levemente inclinado em seu braço. Ofereça os dois seios a cada mamada. O bebê precisa arrotar entre e após as mamadas. Uma das maneiras de fazê-lo arrotar é colocá-lo de pé, contra seu corpo e com a cabeça dele em seu ombro. Então esfregue ou dê umas palmadinhas delicadas nas costas.
  • No berço, o bebê deve ser colocado de lado, sem travesseiro, evitando que sufoque com o vômito.
  • O bebê recém-nascido deve receber uma visita de cada vez. Evite beijinhos na face e nas mãos, e deixar que pessoas gripadas peguem o bebê.
  • Leve seu bebê para um banho de sol de 10 a 15 minutos todos os dias, com roupas leves. Isto o fortalecerá, pois o sol acelera a absorção e o metabolismo de algumas vitaminas.
  • As roupas do recém-nascido devem ser de acordo com a temperatura ambiente. NÃO AGASALHE DEMAIS O SEU BEBÊ.

2- CONTROLE AMBIENTAL PARA O ALÉRGICO

Não podemos controlar o meio ambiente, mas podemos melhorar o microambiente de nossos pequenos alérgicos, ou seja, sua casa. São modificações simples e essenciais para que nossos alérgicos tenham mais qualidade de vida.

  • A fumaça do cigarro é uma grande inimiga dos alérgicos. Não fume em casa, no carro e outros locais fechados, para não prejudicar seu filho com asma ou rinite.
  • Limpe a casa diariamente com pano úmido. Use desinfetantes com pouco perfume. Não utilize vassouras e espanadores, para não levantar poeira.
  • Casa limpa não agrada os ácaros. Evite cortinas de tecido, almofadas, cobertores e tapetes onde eles se escondem. Sofás de couro ou plástico são preferenciais.
  • Vamos encapar os travesseiros e colchões com material antialérgico.
  • O estrado da cama deve ser sempre limpo e a cama(ou berço) deve ficar afastada da parede. Não guarde nada embaixo da cama. 
  • Evite excesso de objetos decorativos, principalmente no quarto das crianças. Bichos de pelúcia e pano devem ser evitados, ou lavados frequentemente.
  • Limpe frequentemente os armários e gavetas por dentro, verificando a presença de mofo ou infiltrações.
  • Roupas de cama e banho devem ser trocadas 2 vezes por semana, de preferência, lavando-as com água quente.
  • Evite plantas e animais dentro de casa.

 

 

3- Como acostumar o bebê a dormir em sua própria cama

 

        Assim que o bebê chega em casa com a mamãe, ele já deve dormir no berço, para evitar que se acostume a dormir com os pais. No entanto, é aceitável que em ocasiões especiais o bebê durma com seus pais, mas é bom lembrar que isso não deve se tornar um hábito comum.         É natural que a mamãe considere melhor ficar mais próxima de seu bebê, permanecendo mais tranqüila, além de não precisar levantar da cama durante a noite. Mas essas situações não devem ser rotineiras, pois quando seu bebê se tornar um “bebezão”, ele poderá rejeitar a idéia de dormir em seu quarto e sentir falta da cama dos pais.         Durante a fase em que a criança ainda não desenvolveu a fala, é mais fácil reverter essa situação. A mãe pode ficar ao lado da criança até que ela durma, pode segurá-la e transmitir afeto materno, além de dar exemplos reais de pessoas próximas, mostrando que a mamãe dorme com o papai e outras crianças dormem em seus respectivos berços ou camas.

         Com a criança acostumada a dormir sozinha, propicia-se um ambiente de maior privacidade aos pais, mantendo-se a harmonia e uma melhor noite de sono para todos. Não será tão difícil quanto parece!

 
 

4- A primeira visita ao dentista

          É a partir dos seis meses de vida que começam a aparecer os primeiros dentinhos do bebê. E é também nesse momento que deve acontecer a primeira visita ao odontopediatra. Normalmente, os dois dentes inferiores da frente são os primeiros a nascer, seguidos pelos dois de cima. Até os dois ou três aninhos de vida da criança vão surgindo os outros dentes de leite.

          Os odontologistas recomendam que crianças e adolescentes visitem o dentista a cada seis meses. Esse é o tempo ideal para detectar qualquer início de cárie e conseguir combate-la sem que o dente tenha que ser restaurado.

          Se a primeira consulta do bebê acontecer logo que aparecer o primeiro dentinho, os pais podem ser orientados a acompanhar a erupção dos outros dentes e assim, possivelmente, a criança nunca terá uma cárie.

          Outra vantagem de começar os cuidados cedinho é que a criança vai acostumando com o ambiente, com os profissionais e com os procedimentos. Se na primeira consulta a criança já apresenta uma cárie, ela terá que ser submetida à anestesia para fazer a obturação. Muitas vezes, a visita é tão tardia que a criança precisa tratar o canal ou até mesmo extrair o dente.

          Então, é bom lembrar: Para que a criança não sofra nem fique traumatizada, o melhor é prevenir!


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